sábado, 29 de novembro de 2008

10 mil pessoas atacam igreja no Cairo

Saiba mais sobre a Igreja Perseguida no Egito
EGITO (19º) - Milhares de muçulmanos atacaram a igreja copta Virgem Maria, em Ain Shams do Oeste, subúrbio do Cairo. Oitocentos fiéis, que assistiam ao culto inaugural, ficaram presos dentro da igreja. Os agressores atacaram o prédio no dia de sua inauguração, 23 de novembro. O impasse começou cedo pela manhã, quando um grupo de muçulmanos ocupou o primeiro andar de um prédio em frente à igreja, fazendo dele um lugar para suas orações. Por volta das 17 horas, outros manifestantes bloquearam a rua de ambos os lados e começaram o ataque. O templo, originalmente uma fábrica, foi modificado para a comunidade copta ortodoxa, depois de um processo burocrático que levou longos cinco anos. Os coptas representam 15% da população do país de 80 milhões de habitantes. Durante os últimos 30 anos, estima-se que quatro mil cristãos tenham sido mortos ou feridos em ataques. Em 2008, aconteceu uma dezena de eventos similares a esse que se deu no subúrbio do Cairo. Segundo Voz dos Coptas, uma associação cristã sediada na Itália e nos EUA, cerca de dez mil manifestantes atacaram a igreja. Uma fonte local afirmou serem 20 mil pessoas. Quando a polícia chegou, a multidão se dirigiu aos comércios e propriedades de cristãos nas proximidades, segurando marretes e incitando à jihad. Segundo relatos, dois carros foram incendiados e cinco pessoas se feriram. O prédio da igreja foi danificado. Testemunhas disseram que havia mulheres e crianças entre os manifestantes.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Foco do mês!


Coréia do Norte

Localizada na metade setentrional da Península da Coréia, no leste asiático, a Coréia do Norte é caracterizada por altas montanhas separadas por vales estreitos e profundos. Densas florestas cobrem cerca de dois terços do país.

A população coreana é de aproximadamente 24 milhões de pessoas. Uma parcela de 33% desse total possui idade inferior a quinze anos, enquanto 60% dos habitantes vivem em áreas urbanas. A expectativa de vida é de 50 anos. Etnicamente, a população norte-coreana é constituída quase que totalmente por coreanos (99%). Há um pequeno número de chineses, mas pouquíssimas minorias étnicas. Tal situação – similar à realidade sul-coreana – permitiria que o Evangelho se difundisse rapidamente no país, ainda que enfrentasse algumas barreiras culturais.

A história recente da Coréia do Norte tem sido bastante sofrida. A Coréia foi dividida em dois países logo após a II Guerra Mundial como uma conseqüência da Guerra Fria. Antes disso, porém, o país foi ocupado pelo Japão por 35 anos, entre 1910 e 1945. Em junho de 1950, tropas norte-coreanas invadem a Coréia do Sul em uma tentativa de unificação do regime comunista. O conflito armado durou três anos e culminou com a vitória sul-coreana, tendo causado sofrimentos significativos à região. A zona desmilitarizada entre os dois países continua sendo uma das áreas mais fortificadas e impenetráveis do mundo. A guerra quase irrompeu novamente no fim da década de 90, mas foi evitada graças a esforços diplomáticos. Não obstante, ainda há uma grande tensão entre as duas Coréias.

Atualmente, a Coréia do Norte é um estado comunista controlado ditatorialmente por um homem – o presidente Kim Jong Il. A nação permanece fechada para o mundo exterior, porém as dificuldades econômicas e a fome crescente geraram alguma abertura, especialmente para ministérios de cunho social.

A economia norte-coreana é pobre e o trabalhador ganha em média apenas US$ 900 por ano. Quase metade da força de trabalho atua na agricultura ou na pesca. A grande maioria da população é alfabetizada e tem acesso à educação. Apesar de alguma modernização, a fome ainda é um grande problema social. Observadores estimam que três milhões de norte-coreanos já morreram de inanição, embora os dados oficiais sejam muito inferiores, informando apenas 220 mil mortes.

Quase 70% da população não professa nenhuma religião. O restante segue crenças asiáticas como xamanismo, confucionismo ou budismo. A Coréia do Norte tem sido profundamente marcada por um "culto à personalidade" que elevou o falecido ditador King Il Sung à posição de um deus. O governo utiliza severos controles para incutir essa ideologia sobre cada cidadão, que inclui o culto a Kim Il Sung e a seu filho Kim Jong Il, o atual presidente. Todas as religiões contrárias a esta ideologia são proibidas.

A Igreja
Menos de 2% da população é cristã, apesar de o cristianismo ter uma longa história na região. Antes da guerra, o país era palco de um reavivamento. A capital, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época cerca de 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados. Atualmente, há três igrejas na cidade, mas elas são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política. Quase todos os cristãos na Coréia do Norte pertencem a igrejas não registradas e clandestinas.

A Perseguição

A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para a adoção do Xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Em um primeiro momento, os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos. Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não obteve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao serem derrotados na Guerra da Coréia, soldados norte-coreanos em retirada freqüentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedirem sua libertação. O governo norte-coreano exige o registro de todas as igrejas e de seus membros.

O Futuro

Apesar das pressões atuais, o futuro da igreja é muito promissor. O número de cristãos, estimado hoje em 450 mil, está crescendo rapidamente e poderá somar mais de um milhão por volta de 2050. Observadores da Coréia do Norte também acreditam que muitas das restrições atuais serão suspensas ainda no início deste século, talvez com uma possível mudança de governo. Se isso ocorrer, espera-se que o Evangelho seja rapidamente difundido entre a população norte-coreana, assim como ocorreu na Coréia do Sul.

Motivos de Oração

1. A igreja está crescendo. Louve a Deus pelo crescimento da igreja e pela capacidade dos cristãos norte-coreanos de divulgar o Evangelho mesmo sob rígidas restrições. Ore para que novas oportunidades de evangelismo sejam descobertas.

2. O país sofre com a fome e a desintegração econômica. A situação atual é terrível, mas Deus está usando esse sofrimento para o bem. Portas estão se abrindo para o Evangelho à medida que o governo torna-se cada vez mais favorável a aceitar os ministérios cristãos de ação social e humanitária. Ore para que esta pequena abertura na esfera governamental possa expandir-se rapidamente.

3. O povo sofre com a obrigação de cultuar os líderes do país. Como o rei Dario à época de Daniel e os Césares do Império Romano, o governo instituiu um culto à personalidade, exigindo adoração ao falecido rei Kim Il Sung e ao seu filho, que o sucedeu no governo. Ore para que o vazio dessa falsa religião torne-se evidente e para que os norte-coreanos busquem o Deus verdadeiro.

4. Organizações missionárias voltadas para a Coréia prosseguem em sua preparação. Louve a Deus pelo grande volume de recursos que estão sendo disponibilizados para ajudar a Coréia do Norte. Ore para que as organizações missionárias encontrem formas de realizar seu trabalho nos dias de hoje. Ore também para que estas organizações estejam preparadas para agir conjuntamente quando as portas do país se abrirem para o exterior.

5. Entrar no país exige muita criatividade. Louve a Deus pelas formas criativas – que incluem até balões – utilizadas pelos norte-coreanos para levar o Evangelho para dentro de seu país. Ore para que esses esforços tenham resultados significativos.

6. Os cristãos coreanos sofrem com a falta de Bíblias. A maioria dos cristãos não possui sua própria Bíblia e muitos sequer têm acesso a uma. Ore para que ministérios cristãos consigam suprir o país com Bíblias. A maioria das Bíblias tem que ser contrabandeada e equipes de entrega continuam sendo necessárias.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Militantes oferecem suborno para prejudicar cristãos!


ÍNDIA (30º) - Militantes hindus têm oferecido recompensas para aqueles que queiram destruir as casas dos cristãos ou matar líderes cristãos, relatou um grupo de direitos humanos. Incentivos, como dinheiro, comida, bebidas estrangeiras, combustível entre outras coisas, estão sendo usados para mobilizar extremistas contra minorias religiosas, as quais compõem apenas 2% da população indiana. “Oferecem-se recompensas para matar cristãos e destruir suas igrejas e propriedades”, disse um representante do Conselho Geral dos Cristãos da Índia (AICC). “Serviços diferentes têm recompensas diferentes”, ele acrescentou. O “preço” para matar um pastor, por exemplo, é U$ 250,00, disse Faiz Rahman, presidente do Boas Novas da Índia (GNI). Faiz é líder de vários orfanatos no Estado de Orissa, em que a campanha anticristã começou em meados de agosto e onde os ataques são mais violentos. Ele disse que ajudou 25 pastores a fugir de campos de refugiados, mas cerca de 250 líderes de igrejas ainda permanecem em abrigos dirigidos pelo governo. “Todos os pastores são alvos de alto valor”, Faiz informou o grupo Release International. “Temos de tirá-los dos campos de refugiados”. Cerca de 50 mil cristãos em Orissa foram desalojados, e 30 mil estão vivendo em campos de refugiados. Milhares de casas, igrejas, comércios, orfanatos e propriedades de cristãos têm sido queimadas e destruídas pelos grupos hindus, deixando-os sem moradia. Muitos cristãos escaparam apenas com a roupa do corpo e não levaram consigo nenhum pertence ou dinheiro. De acordo com o AICC, a campanha de terror contra os cristãos se espalhou para 14 Estados, com uma estimativa de 200 mortos. Além de usarem recompensas para instigar a violência, o Bajrang Dal, um conhecido grupo da organização nacionalista Vishwa Hindu Parishad, agora treina mulheres para atacar os cristãos, de acordo com o AICC. “Eles se reúnem em segredo e treinam-nas para usar espadas e bastão a fim de lutar e destruir”, disse o representante do AICC. Em uma carta enviada ao ministro-chefe na semana passada, bispos católicos de Orissa acusaram os militantes hindus de estarem por trás “de um plano calculado e planejado para acabar com o cristianismo”, no distrito de Kandhamal, Orissa, e estabelecer uma nação hindu. Os bispos reivindicaram ao ministro que a polícia nacional continue em Kandhamal após as eleições parlamentares e da câmara legislativa do Congresso.A Índia é um país oficialmente secular e é também a maior democracia do mundo. Grupos de direitos humanos têm criticado fortemente o governo indiano por permitir a violência contra as minorias religiosas, que não diminui há três meses. “Milhares de cristãos enfrentam o inverno em campos para os refugiados. Ajuda assistencial é necessária agora, e a Índia deve agir urgentemente para conter a violência, que se espalhou para outros Estados”, disse Andy Dipper, líder do Release International. “As autoridades devem defender as vidas e casas dos cristãos sob ameaça dos ultranacionalistas hindus.”

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Saiba mais sobre a Igreja Perseguida em Cuba!




CUBA (28º) - O pastor Omar Gude Pérez foi detido na cidade de Camaguey no dia 22 de maio, sendo acusado de “tráfico humano”. Após sua prisão, autoridades do governo efetuaram o inventário da casa de sua família e ameaçaram confiscar sua casa e seus bens. Eles ainda não cumpriram com o que foi dito, mas a família sente-se muito vulnerável. Sua esposa, Kênia, só pode visitar seu marido a cada 21 dias. Ela reclamou de ser assediada pelos guardas quando o visita. Seus filhos, Omar, 14, e Kelia, 11, não têm permissão para visitar o pai. O advogado do pastor Omar está tentando libertá-lo sob fiança, pelo menos até que ele vá para julgamento. Entretanto, ainda foi marcada uma data para isso acontecer. Enquanto o pastor tem sido acusado de pegar dinheiro para ajudar pessoas a deixar o país ilegalmente, essas acusações são negadas por sua família e por outros grupos religiosos, dentro e fora de Cuba, que estão a par do caso. O pastor Omar, sua família e sua igreja relatam que eles têm recebido ameaças de autoridades do governo há meses, antes mesmo de sua detenção. Eles acreditam que ele tenha sido alvo por causa de sua posição como um dos três líderes principais da Reforma Apostólica – um movimento religioso não-denominacional e nem político, muito ativo em evangelismo e no crescimento da igreja. Sem nenhuma associação com redes denominacionais internacional, a Reforma Apostólica está vulnerável ao assédio. Líderes da igreja informaram que seus telefones estão grampeados, e que eles estão sendo vigiados a ameaçados. Muitos membros da Reforma Apostólica estão sendo ameaçados de perder seus empregos caso não deixem essa igreja. Antes de sua prisão, o pastor Omar e sua esposa trabalhavam com um casal para começar uma pequena escola bíblica. Como parte de seu ministério, o Movimento Apostólico Nações para Cristo, eles supervisionam muitos pastores e líderes em toda Cuba e têm trabalhado para treinar líderes para que o ministério cresça. Interceda por essa família. Peça que Deus lhes dê forças e esperança, e que logo o pastor retome suas atividades ministeriais.